domingo, 28 de fevereiro de 2010

Como será que Einstein fugiria da chuva?

Depois de um domingo cheio de atividades bacanas, a segunda foi um dia bem curto. Na verdade foi um dia com uma duração normal, de 24h, como todos os outros na vida da gente. Acho que é essa coisa de teoria da relatividade do Einstein, sabe? Assim como a sinaleira que tem o maior tempo com o sinal fechado é aquela em que você está parado, 3min ouvindo axé parecem 5 anos, alguns dias parecem mais longos que outros. Foi um dia curto, mas não menos divertido. Almoçamos em casa e fomos a Sampa ver um filme no cinema. Mas enquanto esperávamos o horário da sessão, nós fomos a uma "banca-lanchonete" que fica bem pertinho da Paulista. Um lugar muito legal mesmo, parece um mezanino, onde se vende frutas e tudo (ou quase tudo) o que se pode fazer com elas. Comi um açaí na tigela com morango e granola. Foi o primeiro açaí que eu gostei de fato: barato, bem grande e bem bom! Adoro coisas assim! Sem falar que adorei o lugar. Amo esses refúgios tranqüilos próximos a ruas movimentadas. Paz e serenidade, porém sem fugir da civilização.
Depois desse sorvete saudável, fomos nos encontrar com a amiga da Jenny, a Ferdi, e o Ricardo. Ao menos eu acho que era assim o nome dele... Juro que não é nada pessoal! Eu apenas tenho problemas com nomes. Então, para não errar, vou chamá-lo de namorado da Ferdi. Íamos ao cine Bom Bril. Sim, aquela esponja de aço. Vimos Onde Vivem os Monstros. Não vou dizer que não gostei, só não vou dizer que gostei.
Sugestão às pessoas que fazem os programas para os caixas eletrôncos do Itaú: se o caixa não tem dinheiro, deveria aparecer a mensagem este caixa não possui saldo, em vez de sua conta não possui saldo! Caramba, isso pode matar alguém do coração ainda... Graças a Deus em SP se chuta uma árvore e caem 10 Itaús na cabeça do vivente. Só atravessei a rua, fui a outro caixa, e problema resolvido. Mas, que puxa, que susto!
Quando saímos do cine, fomos ao bairro Liberdade, dos japoneses. Poderíamos chegar em alguns minutos de metrô, mas a idéia era eu conhecer um pouco da cidade, então fomos de ônibus. O céu estava preto de nuvens. Tive sorte no primeiro dia, no segundo também. Mas no terceiro não teve jeito: veio aquela tromba d'água! Estávamos dentro do ônibus quando começou a chuva. E eu sempre com o meu pensamento otimista, imaginando que a chuva iria parar quando chegássemos na nossa parada. Só que a água começou a entrar no ônibus. Já tinha uma poça sob os nossos pés. Momento socorro, quero sair desse ônibus. O jeito era se entreter com o notíciário que estava passando na televisão do ônibus. Vocês sabiam que o formato de corpo mais saúdavel para homens e mulheres são o de maça e o de pêra respectivamente? Pois é. Andando de ônibus, pisoteando na água e aprendendo. Já chegávamos no Liberdade, e a chuva continuava firme e fore. É. Não tinha jeito. Ou melhor, só tinha um jeito: se molhar. Saltamos da parada e fomos correndo para uma marquise. Mas chovia tão forte, que ficar embaixo da marquise, usar um guarda-chuva ou caminhar normalmente na rua não fazia diferença. Contudo, para um efeito psicológico mais agradável, resolvemos sair correndo, parando de marquise em marquise, até chegar na rua principal do bairro. E de novo a teoria da relatividade se encaixa. Correr na chuva gritando e dando risada com amigos por meia hora parece 5min. Além de ser muito mais divertido!
E a imagem que eu fazia do bairro Liberdade só existia na minha cabeça mesmo. Achei um pouco sujinho, cheio de sacos de lixo espalhados e um cheiro meio desagradável. Mas tudo bem. A idéia era achar um restaurante e jantar. Entramos em um, que eu já não lembro o nome, um mais molhado que o outro. Minha amiga pediu uma yakisoba, e eu um nugui udon, ugi udon, nagui udon...ah, não lembro nem o nome de pessoas, o que dirá de pratos japoneses. A Ferdi e o (suposto)Ricardo não pediram nada. Odeio quando fazem isso; me sinto tão gorda...
Sugestão às pessoas que descrevem as comidas nos cardápios japoneses: se o prato leva carne, por favor escreva! Os vegetarianos merecem saber. Que puxa...eu li queijo de soja, ovo e nada de carne. E me vem uma sopa com um bife boiando! Quando comentei com a garçonete, ela pediu desculpa e se ofereceu para retirar a carne. Eu aceitei a gentileza. Momento tomara que ela não cuspa na minha sopa.
Já sem a carne, o meu sei lá eu o que udon estava muito gostoso! Era uma espécie de sopa com uma massa bem grossinha (tipo lombriga), com cebolinha, ovo, tofu e algumas saladas. Bem bom mesmo! Pena a Jenny não poder ter dito o mesmo do yakisoba. Além da briga para comer com palitinhos, o molho não estava muito bom. Uma informação importante: aji-no-moto apenas ralça o sabor dos alimentos. Não os deixa melhor. Então, se o yakisoba já estava ruim, entupir de aji-no-moto só fez piorar o gosto. Mas valeu a pena pelas risadas que demos!
Já era noite, fomos para casa. Chegamos tarde. Estávamos mais que cansadas. Falei com minha família por telefone para matar um pouquinho a saudade, relatei minha super aventura, tomei banho e fui me deitar. E aprendi que correr da chuva é algo muito relativo: você pode apenas fugir e se proteger dela, ou, então, se divertir como nunca enquanto toma o melhor banho da sua vida.




Adoro essa foto! Eu e meu frapuccino no Starbucks. Acho que foi a cidade que me deixou mais bonita.

Um comentário:

Jenny Souza disse...

'Vocês sabiam que o formato de corpo mais saúdavel para homens e mulheres são o de maça e o de pêra respectivamente? '

to rindo hahha

correr na chuva é divertido aos montes, sempre gostei e em sampa é dificil nao passar por isso hehe
é ainda mais divertido qnd uma das pessoas, a mais chata do grupo escorrega e cai hahaha