terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Walküre

Olá, foliões e foliãs! Tenho um comunicado muito importante a fazer: carnaval não é feriado! Ao contrário do que todo o brasileiro pensa, pela lei, não é feriado. Mas como é de costume o Brasil parar no carnaval, e o calendário concorda, faz de conta que é feriado. E por pura coicidência, este ano o festival do Oscar foi junto com a festa da carne. E se tem algo em que eu sou mais alienada do que o carnaval, é o Oscar. Raramente concordo com os vencedores, muita gente boa fica de fora, é tudo combinado! Bem na verdade, foi Oscar no resto no mundo; aqui, o povo tava espremido na praia ou cantando axé e correndo atrás de um trio elétrico. Melhor assim. Daí não me sinto a única pessoa a viver numa bolha em relação a isso. Eu fiz o que faço sempre: fiquei em casa, mandei o piêrro cacete ir tomar sorvete com o arlequim e esperei passar.
E assim como os brasileiros nunca cansam de pular carnaval todo o ano, parece que os cineastas nunca cansam de fazer um novo filme sobre algum episódio do nazismo. E o filme da vez é "Operação Valquíria", que traz a história real e praticamente desconhecida de um golpe contra a alemanhã nazista de Hitler. A peça chave do golpe é o corenel alemão Claus von Stauffenberg, interpretado por Tom Cruise. Contrariando a maioria dos filmes que mostra os alemães mauvados que pegam as criancinhas para fazer sabão, Operação Valquíria revela um outro lado de alguns oficias nazistas, já que nem todos apoiavam a Alemanha de Hitler. Aí vai uma dica: não vá ao cinema com sono. Os primeiros istantes do filme são bem monótonos e desinteressantes. Aos poucos, ele vai tomando forma e começa a prender um pouco mais a atenção. Mas não muito. Se eu estiver errada, que algum historiador me corrija, mas a princípio, parece ser uma reconstrução quase perfeita do ocorrido. E é exatamente isso que o torna um tanto desinteressante, pois são reproduzidos aspectos muito técnicos. Quem conhece um pouquinho a história, sabe que o golpe não deu certo. É nisso que certos filmes de fatos históricos pecam. Como já se sabe o final, é preciso criar uma trama que estimule o espectador a torcer por alguma coisa. É claro que não deve ser feito nada que mude completamente a história; mas ser muito fiel a ela, pode prejudicar a emoção de ver o filme. Se o Leonardo DiCaprio pode ser o Rei Sol algum dia, por que não colocar uma pimentinha a mais na Operação Valquíria?
Tudo começa quando o coronel Claus Stauffenberg e alguns outros oficiais resistentes ao reinado Hitler decidem se unir e trair o governo. O plano mirabolante do Cebolinha para derrotar a Mônica, ou melhor, do coronel Stauffenberg para derrubar o nazismo de Hitler era matar o próprio e aplicar o golpe usando a Operação Valquíria. A idéia era matá-lo utilizando uma bomba. Talvez aí esteja o único momento tenso do filme. Como sabemos que não é dessa forma que o Hitler parte desta para uma pior, ficamos curiosos para saber em qual parte o plano dá errado. O que talvez seja o mais decepcionante: saber que a bomba explode na cara do führer e ele só cai de bunda. Mas também, era uma bombinha muito da mixuruca; só derrubou uma mesa e fez voar alguns papéis. Dá um tubinho de filme com vinagre e um sonrisal pro MacGyver, que ele faz melhor. Entretanto, inicialmente o plano funciona: Hitler é dado como morto e a operação começa. Obviamente descobrem que ninguém morreu, que é tudo engodo. E o fim de seus traidores, nem precisa dizer qual foi.
Em contrapartida a todos esses cuidados para tentar alcançar a perfeição, tem uma coisa que muito me intriga: o filme é sobre um fato alemão, filmado na Alemanha, com personagens alemães interpretados por atores americanos e falando inglês. Mas tudo bem. Se Luke Skywalker na República galáctica falava inglês, por que Hitler também não falaria? Além disso, Tom Cruise está ótimo como sempre. Mesmo sem uma mão, um olho e mais dois dedos... Nesse filme, ele larga um pouco a sua pose de galã e encarna um oficial nazista e cede as atenções ao plano Operação Valquíria em si. Aliás, todo o elenco está maravilhoso. Cada um cumpriu com maestria o papel de dar vida a personagens reais. No entanto, nenhum deles se destaca; nem mesmo Tom Cruise. Achei que faltou um pouco de sentimentalismo, de frases impactantes. Como o próprio coronel disse "queremos que o mundo saiba que nem todos eram como ele". Talvez se a idéia da frase tivesse sido desenvolvida e enfatizada ao longo do filme, nos pegássemos torcendo por um final feliz, mesmo sabendo que ele não viria.
Mesmo com o elenco de primeira, Operação Valquíria não é o supra sumo dos filmes de nazismo e afins. É bem provável que tenham sido o elenco que salvou o filme. Porém faltou alquele friozinho na barriga, aquele personagem forte, que se sobressai. Contudo, não é um filme ruim. Quem gosta de história é bem provavél que vá gostar.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Anticlockwise

Antes de começar, já aviso que o texto é longo tanto quanto o filme que o inspirou. Normalmente resumo ao máximo, mas, desta vez, as palavras fizeram um motim, e perdi o controle sobre elas.
O Curioso Caso de Benjamin Button é um filme baseado em um conto escrito por Scott Fitzgerald. O conto tem cerca de 28 páginas, enquanto o filme rendeu quase 3 horas, gerando uma certa polêmica. Uns acharam muito comprido, muito parado e com muitas cenas irrelevantes. Eu, particularmente, só achei comprido. E o fato de ser um filme muito parado, pra mim, não é defeito; ao contrário, muito me agrada. Até porque, é um filme parado e não monótono. Longe disso. Anyway. Outra polêmica ocorreu entre os fãs do conto original, em que o bebê nasce, além de velho, já falando e lendo, o que não ocorre no filme. Mas eu concordo que essa idéia deve ficar somente na nossa imaginação. Dar vida a um bebê com corpo senil já pareceu coisa do capeta; se falasse e lesse enciclopédias, ficaria medonho! Acho que o Fincher e seus roteiristas estão de parabéns pelo ótimo trabalho. Contudo, sendo comprido, ou não, fiel ao conto, ou não, o que ninguém pode discordar é que Brad Pitt e Cate Blanchett estão impecáveis.
Benjamin Button é mais um daqueles tipos de filmes colcha de retalhos: um tema central composto por pequenos episódios que abordam diversos assuntos. Assuntos estes, que normalmente levariam um filme todo, ocupam pequenos instantes ao longo do filme. E cada virada de cena pede uma reflexão. E, obviamente, o tema principal é a tão temível passagem do tempo. Eu mesma confessei por aqui que eu e minha juventude temos medo que nos pelamos desse tal de tempo que passa depressa de mais...
O tempo presente se passa em um hospital, onde Daisy está passando por seus instantes terminais, enquanto a filha, Caroline, lhe lê o diário de um homem muito especial: Benjamin Button. A primeira passagem do filme é logo a minha preferida: um relojoeiro que constrói um relógio para a estação de trem que gira ao contrátrio. A intenção é trazer de volta todos os filhos perdidos na guerra; que estes levantem de seus túmulos e voltem para os braços de seus pais. Só nesses 5 min inicias, dá para dar um nó na garganta (ou como disse a Sara no último comment, "é um tapa na cara"); por menos tempo de vida que tenha a pessoa mais jovem do público, esta com certeza também já deve ter tido o desejo de poder voltar no tempo e recuperar alguém especial, ou reparar um erro grave que fosse.
No dia em que a guerra acabou, nasceu o filho do sr. Button, custando a vida da mãe. O pai prometeu a finada mulher que cuidaria do filho, no entanto, ao vê-lo, levou um susto tão grande que saiu correndo e o abandonou num lar para idosos (olha que coicidência!). Seria uma cena cômica se não fosse trágica. Enquanto todos o enxergam como uma aberração (ou pensam que esse é o rosto do bebê de Rosemary, afinal), a doce cozinheira Queenie o vê como um milagre e o adota. E o chama Benjamin.
Ver a curiosidade e a astúcia de uma criança que não corresponde a um corpo de movimentos rígidos e artrites chega a ser tragicômico. E assim mesmo, Benjamin se adapta àquele ambiente repleto de velhinhos e vai crescendo e "juvenescendo". Ainda na sua infância (ou velhice), ele conhece Daisy, a netinha de uma das inquilinas do asilo. E logo já se separam, pois Benjamin, querendo aproveitar o vigor que lhe nasce a cada manhã, decide viajar de porto em porto com o capitão Mike, que diferente da maioria, não o vê como um anormal e inválido. E ele descobre o amor (com uma mulher casada, é verdade, mas não deixou de ser menos amor). A amizade. Aprende que nunca é tarde para fazer aquilo que se ama, ou simplesmente para recomeçar tudo outra vez, não importando quão velho você esteja ficando, ou, nesse caso, quão jovem. Ao voltar para casa, Benjamin reencontra com Daisy, que agora é uma belíssima bailarina (menção ao grande talento de Cate). Benjamin também reecontra com seu pai e, enfim, descobre que é um Button.
A essa altura, a idéia de nascer velho e caminhar para a mocidade parece ser mais atraente do que nunca: após toda uma vida de trabalho e esforços, ter cabelos cada vez mais vistosos, a pele mais fime parece uma recompensa. Entretanto, tudo lá tem seu preço. Enquanto Benjamin se desfaz da velhice, esta vai alcançando seus entes queridos. E junto com ela, os alcança também a morte, que os leva consigo e não volta mais. Ele percebe que a humanidade é uma rede tecida com a vida das pessoas que se tramam, e que o acaso, quando inventa de aprontar das suas, pode mudar uma vida completamente só porque alguém, do outro lado da cidade, não ouviu o despertador tocar essa manhã. E nem sempre muda pra melhor. E não adianta discutir com o destino; ele ignora nossos xingos. Certas acoisas acontecem quando têm de acontecer e na hora que têm de acontecer.
Nesse meio tempo, Benjamin e Daisy vivem uma história juntos, e tem uma filhinha. Se antes um era muito velho e a outra muito jovem, já agora estão quase alcançando a mesma idade e são perfeitos um para o outro. Muitas das cenas são embaladas com músicas de época, com os trompetes e cornetas característicos. E não sei por que, mas sempre que ouço esse tipo de música, me dá uma saudade...saudade daquela época. O que é puramente rídiculo, já que não se pode sentir saudade de uma época em que não se viveu. De qualquer forma, os dois acabam se desencontrando novamente. As rugas que somem de um rosto, aparecem no outro. Benjamin não suporta a idéia e desaparece no mundo, retornando anos depois, quando já está na sua infância. Uma alma senil em um corpo infantil. Ele desaprende a andar, a falar e sua vida vai esvaindo-se em um corpo de bebê.
Ao sair do cinema, não dá pra deixar de perceber a emoção das pessoas. Mas uma delas, me chamou particular atenção: um senhor, já de idade, que ficou sentado, com uma feição melancólica, até todos saírem da sala. Acredito que a história tenha mexido e revirado muitas lembranças em sua memória; relembrado todos os medos que sentiu, ou ainda sente, todos os seus amores e aventuras até chegar em sua velhice. Ou talvez estivesse apenas tirando um cochilo, não vi direito.
Aí está. O tempo. Por mais que um relógio gire no sentido anti-horário, por mais que nos agarremos na teoria da relatividade de Einstein, que acreditemos piamente que as horas e os minutos são apenas convenções, é impossível fugir de seus efeitos e conseqüências. Não importa se nossos filhos morreram na guerra, ou não; o tempo não tem pena de nós e não volta atrás. Ele é extremamente autoconfiante; segue sempre adiante, remediando as dores. Ele não liga se o momento é triste ou feliz, ele simplesmente passa e o leva embora. Leva embora o colágeno da nossa pele, a rapidez dos nossos neurônios, a cor viva dos nossos cabelos e, muitas vezes, os próprios cabelos. E por que temê-lo tanto afinal? Por que não acompanhá-lo? Se conseguimos acompanhar a tecnologia de celulares e computadores que mudam de 5 em 5 minutos, por que não conseguimos acompanhar o tempo, já que ele é sempre o mesmo e mais velho que Jesus Cristo, e simplesmente aceitar os cabelos brancos? No fim, não importa se nascemos jovens e envelhecemos, ou se nascemos velhos e ficamos mais joves. Os dois caminhos acabam nos entregando a dependência, a um babeiro e às fraldas. E o destino é único: a morte.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Preliminares

Chove em PoA. Finalmente São Pedro atendeu a prece das florzinhas de jardim. Se soubesse que o Sol daria uma folga, teria saído hoje e não ontem. Mas não sabia. Saí ontem. Uma delícia de calor que cheirava a enxofre do inferno. Cinco min parado no sol equivale a 5 horas correndo, e tudo parece mais longe quando se está a pé. Mas como uma boa capricorniana obstinada, não me deixei intimidar por míseros 32°C. Além do que, Benjamin Button suplicava-me a semanas para assistir-lhe. Resolvi, então, atendê-lo, e nem os aerolitos do Chapolin teriam me impedido.
Após caminhar uns 35, 40 min até chegar no shopping, larguei minha bolsa no chão, deitei no piso gelado e esperei o ar-condicionado secar meu suor. Isso nos meus delírios, é claro. Bem na verdade, só tive coragem para procurar um banco e me recompor. O resto deste parágrafo é irrelevante; portanto, o amigo pode ir direto para o próximo se assim o preferir. Prometo não ficar chateada. Prosseguindo, nunca havia ido ao GNC do Iguatemi. Foi um momento emoção no meu dia. As poltronas são numeradas: mais parecia um teatro. O carpete tem consistência de grama, e as poltronas são imensuravelmente espaçadas, e a fileira da frente fica abaixo dos joelhos; dá pra esticar as pernas sem encostar na próxima fileira, e nem o maior cabeção do mundo nos atrapalha. Fora o porta copos, que mais parece um porta baldes. Ou seja, é o cinema de Itu.
Após todo esse deslumbramento, o filme começa. Quase 3 horas de duração. E posso dizer que essas quase 3 horas valeram cada gota de suor vertida para chegar até ali. As verteria de novo em dobro se fosse necessário. A história é marcante e bastante intensa. E por ser um filme longo e rico em detalhes, os comentários e reflexões a respeito dele me renderam bastante. De cara quando assisti ao trailer, me recordei não do conto de Fitzgerald, o qual é adaptado, mas de uma reflexão de Charles Chaplin. Algo mais ou menos assim:
"Coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"
Na verdade não sei se foi ele mesmo quem escreveu. Sabe como é essa tal internet...a gente vive recebendo textos com erros gramaticais grotescos e pobre em vocabulário assinados por um tal Veríssimo... Aliás, se alguém souber de fato se foi ele ou não, por favor me avise.
E para ser sincera, ainda não consegui organizar bem as idéias para falar a respeito do filme. Cada vez que passo o texto a limpo, aumento mais um pouco. Por isso, hoje só vim dizer o quanto esse filme é fascinante, antes de chegar as vias de fato. Acho que ainda preciso de um dia, ou dois, para apresentar algo definitivo. Por enquanto, parece que as plantas não são levadas muito em consideração, e o astro-rei já mostra seu rostinho ardende de novo...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Diga sim um milhão de vezes

Perguntaram pro Jim Carrey se ele estava disposto a fazer mais um filme de comédia, com uma historinha simples e boba com um final previsível, e ele disse SIM. Yes Man, ou Sim, Senhor, é o novo filme do infinitamente engraçado Jim Carrey. O filme é uma adaptação das memórias do autor Danny Wallace. Se você riu com o O Mentiroso, provavelmente vai rir com este também. Ou não.
Jim Carrey faz o papel de Carl. Sabe quando te convidam para uma festa que você já decide que não vai se divertir? E sempre dá a desculpa que estará muito ocupado com o trabalho, ou que vai estar fazendo algo dezenas de vezes mais divertido, normalmente com muita adrenalida, quando na verdade você vai estar no sofá da sua sala vendo TV e comendo com um abrigo velho de mendigo? Então. Esse é Carl. Ele age assim no tempo integral da sua vida. E para deixá-lo com uma aparência mais miserável ainda, Carl é separado e sua ex-mulher está muito bem namorando, enquanto ele não tem nada parecido.
Em outras palavras, Carl é um no man. Eis que então surge um amigo. Sabe aquele seu amigo que some e reaparece do além, revigorado, que mudou de vida depois de conhecer o verdadeiro segredo das coisas e que quer que toda a humanidade faça parte disso com ele? Então. Esse é o amigo. Ele é um yes man. E é claro que ele convida Carl para fazer parte disso, que age como alguém que recebe um panfleto de propaganda de boates com moças que se sustentam de maneira duvidosa: ele pensa "até tá que eu preciso...", mas guarda o panfleto no bolso mesmo assim. E depois de ser criticado pelo seu melhor amigo pelo seu estilo de vida, ele resolve "ver" como é uma palestra do yes man. E é uma das cenas mais engraçadas do filme! O criador do yes man faz uma alusão aos autores de livros com idéias mirabolantes de auto-ajuda; e a palestra, a seitas religiosas em que os membros ou são fanáticos ou não são membros. Nada contra quem lê livros de auto-ajuda ou participa de seitas. Se esse for o seu caso, por favor não se ofenda. E mesmo não acreditando, Carl faz uma promessa consigo mesmo de dizer sim à vida. E claro, igual as resoluções de ano novo, é uma promessa da boca pra fora. Mas ele acaba cumprindo. Primeiro, para que haja um bom andamento do filme, e segundo, porque toda vez que ele diz não a alguma coisa, algo terrível acontece.
E dessa forma Carl se torna um verdadeiro yes man. Ele arranja uma namorada (a meiga Zooey Deschanel), é promovido no trabalho e tudo dá certo. Surpreendente... É claro que de repente tudo volta a dar errado, então Carl aprende uma lição e tudo volta a dar certo no final. E o que aprendemos com tudo isso? Não precisa dizer sim para tudo, basta dizer sim às coisas que realmente queremos dizer sim (ai, por que não disse antes?!). É o tipo de lição que na hora é bonita, mas na prática, ficar de abrigo no sofá parace ser bem mais tentador.
Sei que não costumo tomar o tempo do meu leitor com o resumo longo do filme, mas acontece que mesmo sendo meio estúpido, ele é incrivelmente contagiante. E de qualquer forma, já me sentia uma yes ma'am só por ter decido ver um filme desses. E mais ainda por um momento particular que eu passei naquele instante. Mas chega de falar de mim. De qualquer forma, é o Jim Carrey fazendo o que ele faz de melhor: pessoas rirem. Vá ao cinema; seja um yes man.