quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Um filme bom

Mantendo o meu compromisso com este blog, abro-o este mês com duas novidades. Uma boa, outra nem tanto. A boa é que finalmente resolvi abrir a carteira e ir ao cinema. A nem tanto é que este cinema era do novo grande shopping de PoA, o Cinemark do Barra Shopping Sul. E sabe como é cidade provinciana; logo, qualquer shopping grande vai de um programa de sábado a ponto turístico. E de fato, pensei que fosse encontrar uma obra faraônica. Só que isso parmaneceu na minha imaginação. O shopping nem é tão grande, tão pouco é bonito e as pessoas que o freqüentam, certamente, estavam fazendo outra coisa na hora em que Deus distribuiu a beleza no mundo. Salvo o cinema! Este sim é grande. Tão grande que eu, com minha mania de sentar no fundo, tive que parar para descansar no meio da escada. E olha que a última vez que parei no meio de uma subida foi em Gramado/Canela, na escada do Caracol... E para quem nunca teve um carro zero, vale a pena ir só para sentir o cheirinho de carro novo dos bancos de napa (ou seja lá qual for o tecido; não entendo de costura). Só que este não é o shoppingpocket, então vamos retornar ao assunto que interessa.
O filme que me troxe de volta a sala do cinema foi Queime Depois de Ler dos mais recentes oscarizados, irmãos Coen. Fui logo na estréia. Quase uma profissional. A história do filme é um pouco complicada de resumir. E se eu entrar em detalhes, vou estragar tudo. Digamos assim: o início dá a impressão de que o filme é um grande suspense quando um cd, contendo códigos sigilosos de um ex-agente alcoólatra da CIA é descoberto. Well. O problema não foi achar o cd contendo códigos sigilosos de um ex-agente da CIA, e sim, pensar que esses códigos sigilosos fossem algo muito importante. E toda essa confusão, misturada com toques de bom humor negro e ironia coeniana, faz com que todo mundo durma com a mulher de todo mundo, todo mundo fica paranóico, todo mundo acaba atirando ou esfaqueando todo mundo e todo mundo faz John Malkovich gritar histéricamente o tempo todo com todo mundo. Entendeu? Não? Então corra até o cinema e acabe de uma vez com esse nó mental. E se isso ainda não for motivo suficiente, darei mais outros dois bons motivos. Poderia dar três, mas vou dar apenas dois: George Clooney e Brad Pitt. O primeiro, porque é sempre bom tê-lo a qualquer hora, em qualquer lugar. E o segundo, é um rostinho bonito no papel mais engraçado de toda a sua carreira. Para quem duvida do talento de Brad Pitt, vai se surpreender ao vê-lo de terno e gravata, bicicleta, mascando chiclete e ouvindo um iPod. Estupidamente divertido para dizer o mínimo.
Agora vou revelar uma coisa. Mas o leitor terá de prometer que vai lhe assistir mesmo assim. Prometeu? Okey. Apesar de tudo isso, é um filme bom. Poderia ser um filme ótimo; o melhor filme dos irmãos Coen. Mas é um filme bom. Nada de mais. Mas isso é só uma questão de opinião. E essa é a minha. Um filme bom. E só para garantir, vá ao cinema pensando que está indo ver o pior filme de sua vida; o que vier, será lucro. Mas é um filme bom.
E falando em George Clooney, bem que os cientistas japoneses poderiam inventar um George Clooney de bolso. Eu compraria...

Um comentário:

Anônimo disse...

visitei o barra shopping..minha opinião eh a seguinte: me venderam um peixe muito diferente do que vi.
dizem que poa precisava de um shopping assim..então tá

quanto ao filme..não assisti ainda..não sei se verei no cine pois me questione se eh um filme para ver no cine..
dou prioridades para efeitos especias em telas grandes..mania minha..mas não impediu de assistir 'antes do 'por-do-sol'..

caso assista 'queime depois de ler' postarei meu comment aqui

clooney de bolso..jah tou vendo o logo da sony..