...ou melhor, e assim se foi 2008. Acredito que o Ano Novo seja o dia mais positivo do ano. Mesmo que o ano que se passou tenha sido ótimo, todos entram em uma corrente vibratória otimista e esperançosa de um novo ano que se aproxima; que este seja ainda melhor. E como qualquer outro ser humano que se preze, também estou extramente otimista e esperançosa com o ano de 2009. Mas junto com essa euforia, existe em mim um sentimento de frustração com a entrada do próximo ano: 8 anos de ensino fundamental, 3 de ensino médio e 2 semestres inteiros de um curso superior e, a partir de amanhã, serei uma semi-analfabeta, ou semianalfabeta. Até agora não entendi por que tirar o trema e adicionar o k, o w e o y ao alfabeto. Vai ver o trema não serve para nada importante, como por exemplo indicar como se pronuncia certas palavras corretamente, e o k, o w e o y são muuuito usados na nossa língua e não podem ficar de fora! É por isso que à meia-noite (ou meianoite?) eu vou beber e esquecer.
E para dar uma ajudinha no amor e no bolso, existem milhares de simpatias, que nunca funcionam, mas que nunca custa tentar. Aqui em casa, sempre comemos lentilha. Não que eu acretide, porém se algo der errado no próximo ano, não quero ninguém me dizendo "viu, não quis comer lentilha". Então eu como. Além disso, na virada do ano, todos lançam mão de uma politicagem, começando com as promessas que nunca são cumpridas: vou emagrecer, entrar numa academia, parar de fumar, parar de beber e dar vexame nas festas do trabalho, etc.
E diferente do Natal, não existem filmes temáticos para o Ano Novo. Na verdade, eles continuam passando os filmes natalinos até o dia 30, depois voltam à programação normal junto com os programas especiais com retrospectivas do ano. Por isso a minha idéia era fazer um cine retrô, com os melhores filmes de 2008. No entanto, não assisti a filmes suficientes para criar uma lista. Aliás, esta vai ser minha promessa de fim de ano: no ano que vem, prometo ir, quando eleita for, uma vez por mês ao cinema e à locadora pelo menos. E prometo ainda comentá-los todos aqui.
Neste último texto do ano, quero desejar um feliz e iluminado Ano Novo a todos nós. E que venha 2009!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Hohoho, Marry Christmas!
A festa de Natal, quando eu era pequena, era a minha festa favorita do ano! Arrumar o pinheirinho, catar pinha na praça para pôr na guirlanda, encher a casa de luzinhas para esperar o Papai Noel me deixavam entretida por horas a fio. Mas, graças a Deus, eu nasci com um cérebro que funciona e descobri que o Papai Noel era só papai mesmo. Agora, acho que o Natal é uma festa muito cafona. Ou melhor, o Natal no Brasil é uma festa muito cafona. Eu tenho pena dos Papais Noéis que, para ganhar uns trocados, se vestem com aquelas roupas terrivelmente quentes num calor de 30ºC. Os que ficam no ar-condicionado do shopping ainda são sortudos. Mas o pior mesmo é estar derretendo, sentindo o cheiro de enxofre do inferno, e ainda ter que agüentar as decorações feitas de algodão, imitando neve, e bonecos de neve feitos de isopor. Por isso eu luto por um Natal brasileiro mais original. Primeiro, não tinha que ser um pinheiro de Natal, e sim, uma palmeira natalina. E segundo, vamos admitir que, por aqui, dezembro é um calor do baralho, e que o Papai Noel tinha que usar bermuda, chinelo de dedo e camisa florida. Aliás, como disse um amigo meu, ia ser o Malandro Noel. No lugar de leite com biscoitos, as crianças iam deixar uma Brahma bem gelada pro bom velhino. E em vez de descer pela chaminé e entregar presentes, ele iria invadir nossas casas e levar tudo o que a gente tem. Até porque chaminé é um artigo raro por aqui.
Outra coisa que me incomoda no Natal, é perceber que a magia e que o espírito natalino se dissipam a cada ano que passa, e o consumismo se fortalece. Talvez, com a crise, o verdadeiro espírito do Natal retorne às famílias, mesmo que forçadamente. Por isso, as melhores lembranças de Natal da minha vida, ainda, são os da minha infância. E uma das minhas lembranças mais fortes é os filmes com tema de Natal que eram reprisados todos os anos na TV. Isso acabou virando uma tradição, e uma leva de filmes com temas natalinos se repetem durante toda uma geração. Na geração de hoje, os mais famosos são O Grinch, Anjo de Vidro, Um Natal Muito, Muito Louco, O Expresso Polar, Um Duende em Nova York, Um Homem de Família, Sobrevivendo ao Natal e alguns outros que não lembro agora. Na minha infância, os que mais me marcaram foram:
Gremlins - Os gremlins despertavam a criança má que existia dentro de mim; queria molhar todos eles!
O Estranho Mundo De Jack - Mostra como funciona o Natal no mundo de Tim Burton. É o conto gótico mais fofo que já vi. Vale a pena reprisá-lo até hoje.
Duro de Matar - Não é bem um filme natalino, mas é um filme ambientado na época do Natal. Não era próprio para a minha idade; não sei como minha mãe me deixava ver. Mas eu era tão pequena, que não entendia bulhufas da história mesmo...
Um Herói de Brinquedo - Arnold Schwarzenegger (tive que olhar o nome dele no Google), mesmo antes de ser governador da Califórnia, não tinha tempo para nada, nem para comprar o presente de Natal do seu filho, deixando tudo para última hora. Só que o brinquedo estava esgotado, o Turbo Man. Então Arnold decide passar o filme todo correndo atrás do Turbo Man para reparar a falha com o filho. Não era o meu filme preferido, mas...passava sempre.
O Natal do Charlie Brown - Sempre tive muita pena do Charlie Brown. Ainda mais nessa história em que ele fica desiludido com o espírito do Natal. Mas, que puxa, gostava muito do Charlie!
Esqueceram de Mim - Esse é um filme que marca a época em que rir era uma coisa muito fácil. Macaulay Culkin protagoniza uma série de cenas em que armava armadilhas rudimentares e muito engenhosas para escapar das garras de dois ladrões muito trapalhões. Amava!
Férias Frustradas de Natal - Clássico absoluto! É, sem dúvida, meu filme natalino favorito; mostra como realmente funciona o Natal nas famílias normais. As festas de fim de ano, que eram para ser tranqüilas e fraternais, sempre acabam num estresse e com um peru explosivo. Afinal, quem nunca pensou que iria passar um Natal tradicional, com a família, e foi surpreendido com uma caravana de primos do interior que iriam passar o mês todo na sua casa? Sem falar na casa decorada com 50 mil luzinhas... Lembro que na época do filme, e nos anos seguintes, virou febre cobrir de luzes até a casinha do cachorro. Aqui no bairro, uma casa ganhou o apelido de "a casa do Chavy Chase". Imaginem por quê. Tinha sempre uma fila de carros para ver o "ponto turístico". Casualmente foi a mesma casa que ganhou um concurso que a Zero Hora fez, presenteando a casa mais iluminda; o que ia de confronto à campanha que faziam o ano todo para economizar energia por um mundo sustentável... Fora essa casa, que todo ano ainda faz uma decoração nova e faraônica, essa moda terminou e quase não vê mais essas luzinhas por aí. É por isso que Féria Frustradas de Natal vai ser sempre a minha melhor lembraça de Natal.
Desejo a todos que passarem por aqui, e aos que não passarem também, um Feliz Natal! Que o espírito natalino possua seus corpinhos e leve a paz e alegria para seus lares. Que o Natal seja menos material, mas não menos feliz. Boas Festas!
P.S. E qual o seu filme natalino favorito?
Outra coisa que me incomoda no Natal, é perceber que a magia e que o espírito natalino se dissipam a cada ano que passa, e o consumismo se fortalece. Talvez, com a crise, o verdadeiro espírito do Natal retorne às famílias, mesmo que forçadamente. Por isso, as melhores lembranças de Natal da minha vida, ainda, são os da minha infância. E uma das minhas lembranças mais fortes é os filmes com tema de Natal que eram reprisados todos os anos na TV. Isso acabou virando uma tradição, e uma leva de filmes com temas natalinos se repetem durante toda uma geração. Na geração de hoje, os mais famosos são O Grinch, Anjo de Vidro, Um Natal Muito, Muito Louco, O Expresso Polar, Um Duende em Nova York, Um Homem de Família, Sobrevivendo ao Natal e alguns outros que não lembro agora. Na minha infância, os que mais me marcaram foram:
Gremlins - Os gremlins despertavam a criança má que existia dentro de mim; queria molhar todos eles!
O Estranho Mundo De Jack - Mostra como funciona o Natal no mundo de Tim Burton. É o conto gótico mais fofo que já vi. Vale a pena reprisá-lo até hoje.
Duro de Matar - Não é bem um filme natalino, mas é um filme ambientado na época do Natal. Não era próprio para a minha idade; não sei como minha mãe me deixava ver. Mas eu era tão pequena, que não entendia bulhufas da história mesmo...
Um Herói de Brinquedo - Arnold Schwarzenegger (tive que olhar o nome dele no Google), mesmo antes de ser governador da Califórnia, não tinha tempo para nada, nem para comprar o presente de Natal do seu filho, deixando tudo para última hora. Só que o brinquedo estava esgotado, o Turbo Man. Então Arnold decide passar o filme todo correndo atrás do Turbo Man para reparar a falha com o filho. Não era o meu filme preferido, mas...passava sempre.
O Natal do Charlie Brown - Sempre tive muita pena do Charlie Brown. Ainda mais nessa história em que ele fica desiludido com o espírito do Natal. Mas, que puxa, gostava muito do Charlie!
Esqueceram de Mim - Esse é um filme que marca a época em que rir era uma coisa muito fácil. Macaulay Culkin protagoniza uma série de cenas em que armava armadilhas rudimentares e muito engenhosas para escapar das garras de dois ladrões muito trapalhões. Amava!
Férias Frustradas de Natal - Clássico absoluto! É, sem dúvida, meu filme natalino favorito; mostra como realmente funciona o Natal nas famílias normais. As festas de fim de ano, que eram para ser tranqüilas e fraternais, sempre acabam num estresse e com um peru explosivo. Afinal, quem nunca pensou que iria passar um Natal tradicional, com a família, e foi surpreendido com uma caravana de primos do interior que iriam passar o mês todo na sua casa? Sem falar na casa decorada com 50 mil luzinhas... Lembro que na época do filme, e nos anos seguintes, virou febre cobrir de luzes até a casinha do cachorro. Aqui no bairro, uma casa ganhou o apelido de "a casa do Chavy Chase". Imaginem por quê. Tinha sempre uma fila de carros para ver o "ponto turístico". Casualmente foi a mesma casa que ganhou um concurso que a Zero Hora fez, presenteando a casa mais iluminda; o que ia de confronto à campanha que faziam o ano todo para economizar energia por um mundo sustentável... Fora essa casa, que todo ano ainda faz uma decoração nova e faraônica, essa moda terminou e quase não vê mais essas luzinhas por aí. É por isso que Féria Frustradas de Natal vai ser sempre a minha melhor lembraça de Natal.
Desejo a todos que passarem por aqui, e aos que não passarem também, um Feliz Natal! Que o espírito natalino possua seus corpinhos e leve a paz e alegria para seus lares. Que o Natal seja menos material, mas não menos feliz. Boas Festas!
P.S. E qual o seu filme natalino favorito?
domingo, 21 de dezembro de 2008
...mas a Mônica queria ver o filme do Godard.
Se tem uma coisa no mundo que me deixa frustrada é o fato de nunca ter assistido a um filme do Godard. Logo eu, toda metida a cult, adoradora de filmes franceses, não ter visto, ainda, um filme do Godard. Mas juro que não é má vontade minha. Seus filmes são extremamente difíceis de se achar, tanto nas locadoras como para vender. A solução seria uma coisa mágica chamada internet, mas meu computar movido a manivela está com a memória mais ferrada que uma velhinha com Alzheimer e não agüenta baixar um filme inteiro. Então, resolvi usar um plano B: ir no festival Varilux, no Olaria, ver a reprise de Elogio ao Amor. Não contavam com minha astúcia! É, pois é...nem eu contava com minha própria astúcia e acabei chegando atrasada para a primeira sessão, e a impaciência me impediu de esperar pela segunda. Acabei indo ver o filme do Woody Allen mesmo, Vicky Cristina Barcelona. Meu sonho foi adiado.
O cinema do Olaria não é tão horrível como imaginava. Só é muito caro pelo conforto que oferecem (não-conforto na verdade). Sem falar no caldo de pessoas jovens que vão lá para celebrar sua cultura liberalista sexual. Mas dessa vez eles estavam ocupados vendo (ou fazendo sei lá eu o quê) o filme do Godard. As coisas estavam mais tranqüilas na sala de Vicky Cristina Barcelona. E confesso que fiquei com receio de falar sobre ele por aqui, já que não há tanto assim para se falar.
São duas amigas, norte-americas, Vicky e Cristina, que passam suas férias em Barcelona. Vicky é a garota centrada, que pensa que tem a cabeça e os sentimentos no lugar, noiva. Já Cristina é a mocinha conturbada, que se diz liberal; mais parecida com as pessoas da sala ao lado, vendo o filme do Godard. Ambas se envolvem com um artista, Juan Antônio, que vive uma relação conturbada com a ex-mulher, Maria Helena. Vicky acaba deixando a relação de lado e casa-se com seu noivo; Cristina se envolve com Juan e sua ex-mulher, e os três vivem um triângulo "feliz". E ao contrário do que muitos podem pensar, o filme não é nada ousado. Essa história de viajar à Europa para despertar desejos calientes e mulheres estupidamente gostosas e corajosas de viver uma relação a três já está pra lá de manjada. Ao contrário de ousado, achei uma tática muita segura escolher atrizes já conhecidas, como Scarlett Johansson e Penélope Cruz, para protagonizar uma beijoca; já que algo do gênero sempre garante que muitas pessoas, portadoras do cromossomo Y em sua maioria, irão aos cinemas. Do contrário, aposto que não teria feito o sucesso que fez. E a cena não chega a um minuto; nada que uma freira nunca tenha visto nos dias de hoje.
Por fim, a própria persogem, Cristina, reflete sobre a vida, sobre o amor e descobre que não é assim tão liberal quanto julgava ser e decide fazer outra coisa da vida, que nem ela sabe bem o que é. Todos voltam à América e tudo fica como estava. Lamentei durante um instante por não ser homem; pois ao sair do cinema, poderia ter pensado que valeu a pena só pela bitoca das duas belas moças, mas nem isso pude eu fazer. Tirando a Scarlett e a Penélope, não sobra muita coisa além da paisagem da bela Barcelona (além da conclusão de que se as mulheres fossem mais unidas, poderia dominar o mundo usando o lesbianismo forjado). Sem falar que o filme é quase todo narrado, com as conclusões bem mastigadinhas. Nem o trabalho de pensar direito eu tive, o que me incomodou ligeiramente. Mas não pensem vocês que falo tudo isso com ar de superioridade. Muito pelo contrário: muito me dói cada palavra de crítica que escrevo, já que se trata de um filme do Woody Allen. E eu adoro o Woddy pacas! Só que dessa vez não deu, e não quero forçar a amizade. Não ligue se a crítica diz que esse foi seu melhor filme, Woody, você pode fazer melhor. Eu acredito.
O cinema do Olaria não é tão horrível como imaginava. Só é muito caro pelo conforto que oferecem (não-conforto na verdade). Sem falar no caldo de pessoas jovens que vão lá para celebrar sua cultura liberalista sexual. Mas dessa vez eles estavam ocupados vendo (ou fazendo sei lá eu o quê) o filme do Godard. As coisas estavam mais tranqüilas na sala de Vicky Cristina Barcelona. E confesso que fiquei com receio de falar sobre ele por aqui, já que não há tanto assim para se falar.
São duas amigas, norte-americas, Vicky e Cristina, que passam suas férias em Barcelona. Vicky é a garota centrada, que pensa que tem a cabeça e os sentimentos no lugar, noiva. Já Cristina é a mocinha conturbada, que se diz liberal; mais parecida com as pessoas da sala ao lado, vendo o filme do Godard. Ambas se envolvem com um artista, Juan Antônio, que vive uma relação conturbada com a ex-mulher, Maria Helena. Vicky acaba deixando a relação de lado e casa-se com seu noivo; Cristina se envolve com Juan e sua ex-mulher, e os três vivem um triângulo "feliz". E ao contrário do que muitos podem pensar, o filme não é nada ousado. Essa história de viajar à Europa para despertar desejos calientes e mulheres estupidamente gostosas e corajosas de viver uma relação a três já está pra lá de manjada. Ao contrário de ousado, achei uma tática muita segura escolher atrizes já conhecidas, como Scarlett Johansson e Penélope Cruz, para protagonizar uma beijoca; já que algo do gênero sempre garante que muitas pessoas, portadoras do cromossomo Y em sua maioria, irão aos cinemas. Do contrário, aposto que não teria feito o sucesso que fez. E a cena não chega a um minuto; nada que uma freira nunca tenha visto nos dias de hoje.
Por fim, a própria persogem, Cristina, reflete sobre a vida, sobre o amor e descobre que não é assim tão liberal quanto julgava ser e decide fazer outra coisa da vida, que nem ela sabe bem o que é. Todos voltam à América e tudo fica como estava. Lamentei durante um instante por não ser homem; pois ao sair do cinema, poderia ter pensado que valeu a pena só pela bitoca das duas belas moças, mas nem isso pude eu fazer. Tirando a Scarlett e a Penélope, não sobra muita coisa além da paisagem da bela Barcelona (além da conclusão de que se as mulheres fossem mais unidas, poderia dominar o mundo usando o lesbianismo forjado). Sem falar que o filme é quase todo narrado, com as conclusões bem mastigadinhas. Nem o trabalho de pensar direito eu tive, o que me incomodou ligeiramente. Mas não pensem vocês que falo tudo isso com ar de superioridade. Muito pelo contrário: muito me dói cada palavra de crítica que escrevo, já que se trata de um filme do Woody Allen. E eu adoro o Woddy pacas! Só que dessa vez não deu, e não quero forçar a amizade. Não ligue se a crítica diz que esse foi seu melhor filme, Woody, você pode fazer melhor. Eu acredito.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Um filme bom
Mantendo o meu compromisso com este blog, abro-o este mês com duas novidades. Uma boa, outra nem tanto. A boa é que finalmente resolvi abrir a carteira e ir ao cinema. A nem tanto é que este cinema era do novo grande shopping de PoA, o Cinemark do Barra Shopping Sul. E sabe como é cidade provinciana; logo, qualquer shopping grande vai de um programa de sábado a ponto turístico. E de fato, pensei que fosse encontrar uma obra faraônica. Só que isso parmaneceu na minha imaginação. O shopping nem é tão grande, tão pouco é bonito e as pessoas que o freqüentam, certamente, estavam fazendo outra coisa na hora em que Deus distribuiu a beleza no mundo. Salvo o cinema! Este sim é grande. Tão grande que eu, com minha mania de sentar no fundo, tive que parar para descansar no meio da escada. E olha que a última vez que parei no meio de uma subida foi em Gramado/Canela, na escada do Caracol... E para quem nunca teve um carro zero, vale a pena ir só para sentir o cheirinho de carro novo dos bancos de napa (ou seja lá qual for o tecido; não entendo de costura). Só que este não é o shoppingpocket, então vamos retornar ao assunto que interessa.
O filme que me troxe de volta a sala do cinema foi Queime Depois de Ler dos mais recentes oscarizados, irmãos Coen. Fui logo na estréia. Quase uma profissional. A história do filme é um pouco complicada de resumir. E se eu entrar em detalhes, vou estragar tudo. Digamos assim: o início dá a impressão de que o filme é um grande suspense quando um cd, contendo códigos sigilosos de um ex-agente alcoólatra da CIA é descoberto. Well. O problema não foi achar o cd contendo códigos sigilosos de um ex-agente da CIA, e sim, pensar que esses códigos sigilosos fossem algo muito importante. E toda essa confusão, misturada com toques de bom humor negro e ironia coeniana, faz com que todo mundo durma com a mulher de todo mundo, todo mundo fica paranóico, todo mundo acaba atirando ou esfaqueando todo mundo e todo mundo faz John Malkovich gritar histéricamente o tempo todo com todo mundo. Entendeu? Não? Então corra até o cinema e acabe de uma vez com esse nó mental. E se isso ainda não for motivo suficiente, darei mais outros dois bons motivos. Poderia dar três, mas vou dar apenas dois: George Clooney e Brad Pitt. O primeiro, porque é sempre bom tê-lo a qualquer hora, em qualquer lugar. E o segundo, é um rostinho bonito no papel mais engraçado de toda a sua carreira. Para quem duvida do talento de Brad Pitt, vai se surpreender ao vê-lo de terno e gravata, bicicleta, mascando chiclete e ouvindo um iPod. Estupidamente divertido para dizer o mínimo.
Agora vou revelar uma coisa. Mas o leitor terá de prometer que vai lhe assistir mesmo assim. Prometeu? Okey. Apesar de tudo isso, é um filme bom. Poderia ser um filme ótimo; o melhor filme dos irmãos Coen. Mas é um filme bom. Nada de mais. Mas isso é só uma questão de opinião. E essa é a minha. Um filme bom. E só para garantir, vá ao cinema pensando que está indo ver o pior filme de sua vida; o que vier, será lucro. Mas é um filme bom.
E falando em George Clooney, bem que os cientistas japoneses poderiam inventar um George Clooney de bolso. Eu compraria...
O filme que me troxe de volta a sala do cinema foi Queime Depois de Ler dos mais recentes oscarizados, irmãos Coen. Fui logo na estréia. Quase uma profissional. A história do filme é um pouco complicada de resumir. E se eu entrar em detalhes, vou estragar tudo. Digamos assim: o início dá a impressão de que o filme é um grande suspense quando um cd, contendo códigos sigilosos de um ex-agente alcoólatra da CIA é descoberto. Well. O problema não foi achar o cd contendo códigos sigilosos de um ex-agente da CIA, e sim, pensar que esses códigos sigilosos fossem algo muito importante. E toda essa confusão, misturada com toques de bom humor negro e ironia coeniana, faz com que todo mundo durma com a mulher de todo mundo, todo mundo fica paranóico, todo mundo acaba atirando ou esfaqueando todo mundo e todo mundo faz John Malkovich gritar histéricamente o tempo todo com todo mundo. Entendeu? Não? Então corra até o cinema e acabe de uma vez com esse nó mental. E se isso ainda não for motivo suficiente, darei mais outros dois bons motivos. Poderia dar três, mas vou dar apenas dois: George Clooney e Brad Pitt. O primeiro, porque é sempre bom tê-lo a qualquer hora, em qualquer lugar. E o segundo, é um rostinho bonito no papel mais engraçado de toda a sua carreira. Para quem duvida do talento de Brad Pitt, vai se surpreender ao vê-lo de terno e gravata, bicicleta, mascando chiclete e ouvindo um iPod. Estupidamente divertido para dizer o mínimo.
Agora vou revelar uma coisa. Mas o leitor terá de prometer que vai lhe assistir mesmo assim. Prometeu? Okey. Apesar de tudo isso, é um filme bom. Poderia ser um filme ótimo; o melhor filme dos irmãos Coen. Mas é um filme bom. Nada de mais. Mas isso é só uma questão de opinião. E essa é a minha. Um filme bom. E só para garantir, vá ao cinema pensando que está indo ver o pior filme de sua vida; o que vier, será lucro. Mas é um filme bom.
E falando em George Clooney, bem que os cientistas japoneses poderiam inventar um George Clooney de bolso. Eu compraria...
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